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Como prevenir a leptospirose no rebanho leiteiro

A leptospirose é uma doença infecciosa causada por bactérias do gênero Leptospira. Essas bactérias atacam animais bovinos, suínos, equinos, cães, gatos e animais selvagens, e por se tratar de uma zoonose, é transmissível também aos humanos.

Quais são os sintomas?

Uma doença comum no Brasil, a leptospirose pode causar muitos problemas nos animais. Fique atento a alguns sintomas como: Abortos, distúrbios reprodutivos, infertilidade, mastite atípica, redução na produção de leite e leite amarelado ou tingido de sangue.

Como é a transmissão?

A doença pode ser transmitida por meio de contato com a urina, sêmen, sangue, secreções, fontes de água, solo ou alimentos infectados. Os ratos são os principais transmissores das bactérias nos centros urbanos e rurais, mas a contaminação em propriedades rurais também espalha-se rapidamente pelos animais infectados, através de corrimentos uterinos, urina infectada e fetos abortados no pasto.

Para identificar a presença dessa doença no rebanho, é preciso o acompanhamento de um profissional, para avaliar o histórico de vacinação dos animais e realizar análises laboratoriais.

Como posso prevenir o rebanho de contrair a leptospirose?

Existem algumas medidas que podem ser tomadas para evitar e controlar a leptospirose nos rebanhos leiteiros, como por exemplo, tratar com animais doentes com estreptomicina, realizar a vacinação do rebanho a partir do quinto mês de idade, controlar a população de roedores, eliminar excessos de água no ambiente e mantê-lo sempre higienizado e não permitir sobras de alimentos no cocho dos animais.

Os profissionais também devem estar sempre equipados com EPI’s para não ficarem expostos ao risco de contaminação.

Como é feito o tratamento?

O tratamento deve ser descrito sempre pelo médico veterinário, pois o nível da doença é que determinará o melhor procedimento a ser adotado.

O mais indicado para a leptospirose bovina é a antibioticoterapia com Dihidroestreptomicina, via intramuscular, em dose única, lembrando sempre que a medicação deve ser feita por um profissional capacitado.

Fique atento ao seu rebanho e previna-o desta doença, evitando prejuízos maiores.