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Uso do Profit na conversão alimentar de bovinos confinados

Um dos grandes desafios do produtor rural é manter o rebanho saudável e pronto para comercialização no período de entressafra, que vai de maio a outubro. É nesta época em que o pasto fica seco e o gado passa por inúmeras carências alimentares, entre elas, a falta de nutrientes capazes de promover a engorda.

O confinamento surgiu depois da década de 70, como uma alternativa para manter a comercialização de carnes frescas e, consequentemente, a rentabilidade dos produtores voltados ao gado de corte. A estrutura foi tão aceita nas fazendas que a atividade colocou o Brasil como o segundo maior produtor de carne bovina no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos.

Basicamente, o confinamento consiste em criar o gado dividido em lotes- piquetes ou currais- com área restrita, água e alimentos fornecidos em cochos. Normalmente, quando se inicia o período da seca, os animais já são fechados nesta área, menor do que estão acostumados. Os gados de confinamento são aqueles que possuem certo tempo de vida e precisam passar pela fase de acabamento da carcaça, que será comercializada. A qualidade da carcaça depende de fatores como: ossatura robusta, bom desenvolvimento muscular (que vai determinar a quantidade de carne), e gordura para dar sabor à carne, além de envolver a carcaça.

O confinamento exige do produtor rural estratégias bem definidas para manter um bom planejamento no que tange às etapas do processo, gerenciamento do rebanho, qualidade e quantidade dos alimentos oferecidos, sem falar no estado sanitário, que precisa ser devidamente aprovado.  Em meio à tantas exigências, sabe-se que o maior desafio é referente à alimentação e, consequentemente, à engorda do gado.

O rendimento de uma carcaça é medido pela quantidade de carne, em relação ao peso total do animal. Os animais de corte costumam apresentar 56% composto de carne, o restante são vísceras, ossos, patas e todas as outras estruturas que compõem o organismo do gado.

O uso do Profit em animais de confinamento

O Profit é uma emulsão do Labovet, indústria farmacêutica veterinária, composta por aminoácidos, vitaminas e minerais. O estimulante é capaz de otimizar as funções orgânicas dos animais, ou seja, ajuda o gado no processo da conversão alimentar.

A conversão alimentar é a relação entre a quantidade de alimento ingerido e o quanto o animal aumentou do seu peso em um determinado tempo. No confinamento, o índice é usado para medir o peso adquirido diariamente e a quantidade e qualidade de alimentação fornecida, incluindo ainda as práticas de manejo. O aumento de um quilo de peso vivo é considerado um bom índice. Mas, mesmo em casos em que o produtor tenha gados com boa taxa de conversão, os médicos veterinários recomendam a utilização do Profit para estimular o pleno funcionamento do organismo e com isso, intensificar o ganho de peso e o aumento da taxa de conversão.

É bom lembrar que apesar de todas as técnicas de manejo empregadas no confinamento, animais que possuem a mesma dieta podem apresentar variabilidade no processo de ganho de peso. O que vai determinar essas variáveis são: a capacidade do animal de selecionar um único alimento, entre os vários outros fornecidos; a capacidade de aproveitamento da dieta; e o potencial individual para o ganho de peso, que é, também, um fator genético. Nos casos em que o gado apresenta uma ou mais características que influenciem negativamente a taxa de conversão, o Profit pode suprir uma destas falhas. O estimulante também atua no aumento de apetite do gado, fazendo com que o animal se alimente de forma voluntária.

Não se pode deixar de lado o fator financeiro, no que tange à utilização do Profit. Com o uso do produto, todo o processo de confinamento pode ser otimizado, e até mesmo acelerado. A meta do confinamento para cada animal pode ser atingida com mais rapidez, fazendo com que o gado alcance o peso de abate antes do período estimado, além de melhorar a potencialidade do rebanho como um todo, diminuindo as chances de eliminação de animais que não seriam utilizados no abate.

Referências

ARAÚJO, M.J. Fundamentos de agronegócios. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2005.

CARDOSO, E. G. Confinamento de bovinos. Campo Grande, Mato Grosso do Sul, 28 jun. 2000.

FERNANDES, H.J. R. Bras. Zootec., v.33, n.6, p.2403-2411, 2004.

MOREIRA, G. Gado confinado tem maior rentabilidade. Correio de Uberlândia, São Paulo, 13 jun. 2007.

USDA – UNITED STATES DEPARTMENT OF AGRICULTURE. Livestock and Poultry: World Markets and trade April 2013.

Rafael Gustavo Pinheiro – médico veterinário – CRMV 4686 GO